São Miguel Arcanjo - Aparições

Veja também sobre São Miguel Arcanjo, o Príncipe da Milícia Celeste:
Retirado do "DEVOCIONÁRIO DE SÃO MIGUEL, SANTOS ANJOS, ORAÇÕES e caminhos para vivência da FÉ" - PARÓQUIA DE SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA - Diocese de Campos dos Goytacazes - Estado do Rio de Janeiro - Brasil.


APARIÇÃO DE SÃO MIGUEL
Além das que vêm mencionadas nas Sagradas Escrituras, quer no Antigo quer no Novo Testamento, várias são as intervenções do Chefe dos Anjos na vida da Igreja, aparecendo em vários lugares, em horas difíceis, para mostrar a sua assistência como guarda e protetor vigilante da mesma Igreja. Estas aparições foram observadas e confirmadas pela autoridade eclesiástica que as abençoou e, algumas delas, foram inseridas na própria liturgia local ou universal, com Missa e ofícios próprios.

Sabemos como a seguir à Ascensão do SENHOR JESUS ao Céu, os Apóstolos, para dar cumprimento ao Seu mandato: "Ide por todo o Mundo, pregai o Evangelho a toda a criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado" (Mc 16, 15-16), dividiram o mundo conhecido em doze partes e para cada uma delas foi um Apóstolo. Depois, ao grupo dos doze Apóstolos, o SENHOR agregou um décimo terceiro, o Apóstolo São Paulo, para mostrar claramente a universalidade da Igreja, que não era só para substituir a Igreja do Antigo Testamento confiada ao povo hebreu, o povo eleito, mas todos os pagãos
de todas as raças; por isso, São Paulo é chamado o Apóstolo dos Gentios. A São João Evangelista coube por sorte a Ásia Menor e aí começou a sua evangelização na cidade de Hierópolis, onde se adorava uma serpente como deus. Pondo-se o Santo em oração, a serpente morreu. Os sacerdotes do ídolo, furiosos, perseguiram o Apóstolo que teve de fugir. Chegou à região de Chones, na Frígia, que nesses tempos chamava-se Colossos, e a quem mais tarde o Apóstolo São Paulo dirigirá a célebre epístola aos Colossenses. São João foi muito bem sucedido na sua pregação e vários abraçaram a fé. Na sua instrução falou também sobre os Anjos e anunciou-lhes que o príncipe das milícias angélicas, o grande São Miguel, os tomaria debaixo da sua proteção e que às portas da cidade brotaria uma fonte, onde os doentes, com o sinal da Cruz e a invocação do Arcanjo São Miguel, encontrariam uma pronta cura. A fonte apareceu e espalhou-se este acontecimento por toda a região. Os fiéis e os pagãos começaram a afluir a esta fonte
e as curas multiplicaram-se.

Um rico homem de Laodicéia, cidade desta região da Frígia, tinha uma filha única que era muda. Numa noite, apareceu-lhe, em forma humana, São Miguel e disse-lhe: "Conduz a tua filha à fonte dos cristãos e acredita na onipotência do seu DEUS, que a tua fé será recompensada". Cheio de temor e esperança, foi com a filha à fonte e aí perguntou aos cristãos o que devia fazer. Eles disseram: "É em nome do PAI, do FILHO e do ESPÍRITO SANTO e pela intercessão de São Miguel que nós usamos desta água." O pagão, repetindo estas palavras, invocou a Santíssima TRINDADE e o socorro do glorioso Arcanjo. A filha começou a falar e a fé iluminou a sua alma e a do seu pai. Ambos pediram o batismo. Cheio de alegria, o homem mandou edificar junto da fonte uma igreja, a atestar o seu reconhecimento por este milagre. Um cristão jovem que seguia a vida eremítica, ficou como guardião deste santuário. As curas multiplicaram-se e, como conseqüência, a conversão dos pagãos ao cristianismo.

Os sacerdotes dos ídolos, obstinados nos seus erros, resolveram destruir o santuário. Junto deste, passavam dois rios que eram contidos por diques. Numa noite ouviu-se um forte barulho das águas. Os pagãos tinham destruído os diques e brevemente o santuário seria arrasado e submerso. O eremita, ao ver o que se passava, gritou: "SENHOR, a Vossa onipotência comanda e rege os abismos do mar, Vós podeis salvar a templo do vosso Arcanjo". Enquanto ele rezava, ouviu- se uma voz vinda do Céu. Era São Miguel que descia para desarmar o furor de satanás. Disse ele ao seu fiel servo e guardião do seu templo: "'Não temais, o inferno não pode nada contra nós". O Arcanjo estendeu a sua mão sobre o caudal dos rios; as águas impetuosas foram controladas no seu caminhar por um braço invisível. São Miguel traçou sobre elas o sinal da Cruz e as fez recuar, desviando o seu curso. O vencedor de Lúcifer deixou-se ver no cume de um rochedo. A terra tremeu e abriu-se uma garganta, por onde as águas sumiram-se vertiginosamente, em turbilhão. São Miguel, depois de ter exortado o eremita a que continuasse a convidar os doentes do corpo e da alma" a que usassem da água da fonte em Nome da Santíssima TRINDADE, subiu ao Céu.

As liturgias da Igreja Oriental comemoram este acontecimento com Missa e ofícios próprios no dia 6 de setembro.

Aparição de São Miguel no Monte Gargano.
O ano de 490 da era cristã, 17º ano do reinado do Imperador Zenon, 8º ano do Papa São Félix II, teve lugar a memorável aparição de São Miguel no Monte Gargano. Um rico Senhor de Siponto, possuidor de um importante rebanho, piedoso e caritativo, possuía uma montanha distante dez milhas de Siponto, hoje Manfredonia, sobre a qual ele fazia pastarem os seus animais.

Havia no gado um touro feroz, enorme, desconfiado, que se separou do resto do rebanho. Procuraram-no durante alguns dias, inutilmente. Por fim, o encontraram em uma caverna profunda, difícil de ser atingida. Não podendo reavê-lo vivo, resolveram matá-lo. Usando o arco, atiraram uma flecha no touro, mas a flecha voltou-se contra quem a atirou ferindo-o.

Gargan e seus companheiros, espantados diante deste acidente e julgando que havia algo de misterioso nisto, recorreram ao Bispo de Siponto, Dom Lorenzo Maloriano, parente de Zenon. O Bispo recorreu a Deus, na oração para pedir-lhe luz e conhecimento do que acontecia.

O prelado ordenou um jejum de três dias e exortou aos fiéis que também rezassem para obter de Deus a significação do estranho fato.

Depois de três dias, São Miguel apareceu ao Bispo e declarou-lhe que aquela caverna onde o touro se havia retirado estava sob a sua proteção e que era seu domínio, Deus desejando que ela fosse consagrada em seu nome, em honra de todos os Anjos. E o Arcanjo desapareceu.

Grande e indizível alegria foi a do santo Bispo, que convocou imediatamente o povo. Foi em procissão à gruta, acompanhado do clero e dos fiéis para reconhecê-la e já a encontrou toda disposta em forma de Igreja: Talhada na pedra, assás profunda, de acesso fácil, o que levou o povo a uma extraordinária admiração e temor, sobretudo quando no fundo da gruta ecoaram vozes angélicas, dizendo: "AQUI DEUS É HONRADO. AQUI, O ALTISSIMO, É GLORIFICADO!"

O Bispo começou a celebrar aí os ofícios divinos. O acontecimento tornou-se conhecido em toda a Itália e pela Europa, e a devoção a S. Miguel e aos Santos Anjos se foi desenvolvendo. Vieram peregrinos até aí, de todas as partes da Europa: Papas, Reis, Imperadores, Chefes de Estado, peregrinos inumeráveis, que consideravam uma honra e um dever visitar e rezar na gruta sagrada.

Os Cruzados, indo para a Terra Santa, se detinham aí e votavam-se a S. Miguel. Muitas graças de toda espécie foram aí alcançadas. Numerosos milagres foram aí operados.

No primeiro ano do reinado do Imperador Anastácio, em 492, primeiro ano do Pontificado do Papa S. Gelásio, S. Miguel apareceu uma segunda vez a S. Lourenço Maloriano, Bispo de Siponto, dois anos, portanto, após sua primeira aparição. O exército de Odoacre, rei dos Godos, considerando o povo de Siponto como aliado de Teodorico, seu rival na coroa da Italia, sitiou a cidade, ameaçando exterminar os habitantes, que recorreram a seu santo Pastor neste assunto tão grave. O Bispo decidiu recorrer ao auxílio das milícias celestes. Enquanto os Godos se apressavam em cavar a terra e fazer fossos para suas trincheiras de ataque ao redor da cidade, São Lourenço, à imitação de Moisés, subiu ao Monte Gargano para pedir vitória ao celeste guerreiro São Miguel. Foi na segunda-feira dia 25 de setembro do ano de 492. Os Godos, nesse dia, enviaram um mensageiro, portador do ultimato de guerra. O Bispo mandou pedir uma trégua de três dias, durante a qual pediu a seu povo que rezasse, jejuasse e se aproximasse dos sacramentos, o que foi feito. Era a aurora do dia 29 de setembro, uma sexta-feira, e o Bispo estava em oração na Igreja de Santa Maria. São Miguel apareceu-lhe prometendo a vitória e intimando a ordem de não atacarem o inimigo antes das 14 horas, a fim de que o sol fosse testemunho de seu poder. O bispo avisou o povo e o fortificou com o Sacramento da Eucaristia, manhã cedinho. Na hora fixada, os Sipontinos saíram da cidade e assaltaram os bárbaros. O céu estava sereno. De repente roncou o trovão, uma nuvem cobriu o cimo do Monte Gargano e envolveu as terras que estavam prontas a serem tomadas pelos bárbaros.

S. Miguel, atirando flechas inflamadas de cima do Monte Gargano, fez ver claramente que sob as suas ordens os quatro elementos combatiam. E os raios feriam os bárbaros, sem esperar pelos ataques dos Sipontinos.

O exército dos Godos, aterrorizado, abatido, fugiu. Os habitantes da cidade perseguiram seus inimigos até Nápoles. O Bispo se dirigiu com o povo ao Monte Gargano para agradecer ao Arcanjo, celeste defensor, por uma tão grande vitória. À entrada da gruta onde eles não ousavam penetrar, o clero e o povo viram os traços dos pés de um homem, gravados no rochedo, indicando a presença de S. Miguel. E todos beijavam esses traços, que eram os testemunhos da presença do Arcanjo, sob forma humana.
(Do jornal canadense “VERA DEMAIN”)

A terceira aparição de São Miguel deu-se deste modo: No dia 8 de maio de 493, São Lourenço, o Bispo de Siponto foi com o povo ao Monte Gargano, à entrada da gruta, para agradecer a DEUS, a aparição de São Miguel. Tinha um grande desejo de lá entrar para celebrar o Santo Sacrifício da Missa, mas por respeito, não entrou. Como o Papa São Gelásio se encontrava numa localidade perto, onde fora no seu múnus pastoral, mandou-lhe emissários a expor-lhe o assunto de transformar a gruta num santuário. O Santo Padre disse que se devia escolher o dia 29 de setembro, dia da vitória sobre os godos, para se dedicar a igreja localizada na gruta, fazendo dela um templo em honra a São Miguel e aos Anjos. Recomendou que se fizessem preces públicas para conhecer a vontade do Arcanjo. Estas preces foram ouvidas e São Miguel apareceu pela terceira vez a São Lourenço, Bispo de Siponto, e disse: "Cessa de pensar mais, decide-te a consagrar a minha gruta que eu escolhi para meu domínio e que consagrei com os meus Anjos; tu verás os sinais ardentes desta consagração, a saber: a minha imagem colocado por mim, o altar edificado pelos Anjos, meu manto e minha Cruz. Esta noite, tu e mais sete bispos, entrareis na minha gruta para aí rezardes com a minha assistência. Amanhã celebrarás o Santo Sacrifício da Missa e comungarás com o povo. Haveis de ver quantas bênçãos espalharei neste tempo."

Tudo se fez como São Miguel recomendou. Penetrando na gruta, viram a imagem milagrosa de São Miguel lutando contra Lúcifer, o altar armado com uma Cruz de cristal com cinco palmos, um manto cor de púrpura, símbolo do Amor de DEUS, e no fundo uma fonte milagrosa. O Bispo celebrou a Missa, deu a Sagrada Comunhão ao povo. Em seguida, mais três altares foram consagrados na gruta. O Papa mandou então que este fato passasse a ser celebrado na Igreja Universal no dia 29 de setembro de cada ano.
A Basilica de São Miguel no Monte Gargano, é a única no Mundo que ele próprio e os seus Anjos consagraram. 

Este local é ainda hoje um dos mais célebres da cristandade e onde se realizam mais conversões e curas do corpo e da alma. A assistência religiosa está atualmente confiada aos filhos de São Bento, os monges beneditinos. Muitos Sumos Pontífices têm ido em peregrinação a este Santuário, e no mês de maio de 1987, ali esteve também o nosso Papa João Paulo II.

Quando lá esteve SÃO FRANCISCO DE ASSIS que era devotíssimo de São Miguel, não se julgou digno de entrar em lugar tão santo. E ele que fazia a quaresma de São Miguel junto com seus irmãos, e estava revestido das mais perfeitas virtudes de Cristo. Isso nos mostra claramente que seguir os votos de São Miguel, é um passo de muita responsabilidade, somente contando com a Graça de Deus e do auxílio de seu General e seu exército, com a intercessão da Santíssima Virgem Maria poderemos prosseguir abandonando nossas misérias para que sejam tocadas e transformadas em virtudes.



Aparição de São Miguel na França
No século XV a França foi invadida pelos ingleses e só restava uma pequena porção do território ainda não debaixo do seu domínio. São Miguel apareceu mais uma vez para salvar este país, e desta vez por intermédio de uma pastorzinha de Lorena que tinha 15 anos e era analfabeta, Joana d'Arc, convidando-a a armar-se de cavaleiro e comandar os exércitos franceses. A menina começou a chorar e disse que nunca seria capaz de tal coisa. Disse-lhe São Miguel: "Vai, sem temor, que combaterei em teu favor". Joana parte, vai ter com o rei tímido e fraco que era Carlos VII e incita-o a que receba a sagração real. Orleans é libertada, a donzela, depois de vinte vitórias em batalhas contra os ingleses, é presa e condenada à fogueira. Neste momento, lá está também São Miguel a ajudá-la a triunfar no martírio que fez dela uma santa que veneramos hoje em nossos altares.

Aparição de S.Miguel ao Imperador Constantino.
Durante três séculos os imperadores romanos perseguiram a Igreja Católica, chegando a considerar os cristãos como inimigos do gênero humano, não tendo o mesmo direito à existência. Os cristãos que confessavam a sua fé eram torturados, despojados dos seus bens que passavam para o Imperador e depois condenados à morte mais cruel. Mais de doze milhões de mártires deram por CRISTO a vida. Chegou finalmente a hora da paz com a conversão do imperador Constantino, filho da imperatriz Santa Helena, já convertida ao cristianismo. Esta paz foi preparada por São Miguel. Quando Constantino combatia contra Maxêncio, na Gália, província do império, São Miguel apareceu-lhe rodeado de muitos Anjos para o socorrer e assegurar a vitória. Mostrou-lhe no céu, em pleno meio-dia, uma Cruz luminosa cercada por uma inscrição que dizia: "'Com este sinal vencerás". A Cruz tinha por cima as duas primeiras letras gregas do nome de JESUS CRISTO. Não sabendo o que este sinal no céu significava, São Miguel apareceu-lhe num sonho e mandou-lhe que pusesse este sinal num estandarte que seria levado pelas suas tropas, à frente, para os combates. O imperador obedeceu e, guiado pela Cruz, caminhou a combater o seu inimigo perto de Roma. A batalha foi terrível, mas Maxêncio foi derrotado. Na fuga caiu no rio Tibre e morreu afogado. Deu-se a vitória no dia 12 de outubro do ano 312 de nossa era.


O vencedor entrou triunfante em Roma, com a Cruz à frente dos seus exércitos, e nesse mesmo ano publicou o decreto que dava paz à Igreja. No ano 313, entrou este decreto em ordem solene, estando o imperador em Milão. Esta aparição do Arcanjo é narrada por Eusébio, o primeiro historiador da Igreja e contemporâneo de Constantino. Segundo o escritor Nicéforas, mais duas vezes apareceu São Miguel a Constantino. Na segunda aparição, disse-lhe quanto o tinha favorecido nas batalhas. O imperador reconhecido mandou edificar na antiga Bizâncio uma nova cidade, capital do Império do Oriente, com o nome de Constantinopla, hoje Stambul. Esta capital foi dedicada solenemente a Nosso Senhor JESUS CRISTO, por esta legenda: "A vós, ó CRISTO DEUS, eu dedico esta cidade".

Nela mandou Constantino edificar várias igrejas e um templo suntuoso em honra a São Miguel, precisamente no lugar onde o Arcanjo lhe aparecera.

A terceira aparição deu-se quando parte dos habitantes da antiga Bizâncio se revoltou contra o Imperador.

Nicéforas afirma que o Arcanjo lhe disse: "Eu sou Miguel, chefe das milícias angélicas do DEUS dos exércitos, defensor e protetor da fé de CRISTO, eu te protejo com a minha ajuda na guerra que tu empreendes contra os tiranos ímpios. A ajuda dos meus exércitos foi-te dada".


Aparição de São Miguel a Antônia de Astônaco.
Foi em Portugal que se deu uma das mais célebres aparições de São Miguel. Esta aparição deu a volta ao mundo através da célebre Coroa Angélica em honra a S. Miguel e dos 9 coros do Anjos, com promessas salutares para vida e para a morte. Esta devoção está propagada em várias línguas, aprovada pelos respectivos bispos diocesanos e de modo especial pelo Papa Pio IX, sábio e santo, que a enriqueceu de indulgências em 8 de agosto de 1851. "Não encontrei em português a vida desta ilustre serva de DEUS, Antônia de Astônaco. Deve ter-se esgotado e não foi reimpressa. Mas creio tratar-se de uma revelação séria e admitida pelas autoridades eclesiásticas, sobretudo pelo Santo Padre, que não têm por costume aprovar devoções baseadas em revelações) particulares, de ânimo leve.

Num livro em espanhol, li a citação do autor que diz o que vi em folhetos com a aprovação do Senhor Cardeal-Patriarca de Lisboa, D. Antônio Mendes Belo; do Senhor Bispo do Porto; de bispos franceses e espanhóis, mas com uma nota importante que não tinha encontrado em nenhuma parte e que passo a transcrever: "No livro 2º, Capítulo 74, da vida da serva de DEUS Antônia de Astônaco, lê-se que numa aparição a esta ilustre serva de DEUS, o Arcanjo São Miguel pediu que se compusessem em sua honra, nove saudações, correspondendo aos nove coros dos Anjos, saudações que consistem, cada uma, na recitação de um PAI Nosso e três Ave Marias. O glorioso Arcanjo prometeu que quem o honrasse desta maneira antes da Sagrada Comunhão, seria acompanhado à Sagrada Mesa por um Anjo de cada um dos nove coros. Prometeu também, a quem rezasse todos os dias essas nove saudações, a sua assistência e a dos santos Anjos durante a sua vida, e que depois da morte o livrará do Purgatório a ele e aos seus parentes." O que disse já o tinha lido em vários lugares, mas a novidade para mim relatada por Blas Piñar, autor do livro em espanhol "Tiempo de Angeles", é a fonte onde se colheu a revelação feita à serva de DEUS, no dizer que se encontra no segundo livro da sua vida e no capítulo 74. Isto é uma prova de que um autor estrangeiro está mais bem informado do que nós, os próprios portugueses.

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